segunda-feira, dezembro 28, 2009

Perda

Sempre há o receio da perda. Não sabemos o que pode acontecer, nem ao menos pensamos no pior. Talvez tenhamos um bloqueio sentimental que não nos permite agregar à nossa realidade um sentimento que nos traga a infelicidade, mesmo que em parte.

A perda é algo que não podemos controlar, nem impedir. Não podemos manipular, e tampouco impossibilitar. O que podemos fazer é nos prevenir, visando um bem comum e não esquecendo que um dia já vivenciamos dias melhores, e que ainda temos muito por fazer.

Momentos tornam a vida especial. Cada pequeno detalhe que é desenhado por cada situação se torna uma marca importante na nossa lembrança, fazendo com que criemos o livro de nossas vidas.

Quando perdemos algo que é importante – não se aplica somente para pessoas, mas sim para bens e até mesmo lembranças de momentos, situações -, nós ficamos com um sentimento dividido. Ou seja, pensamos nos momentos bons juntamente com o sentimento da perda, o que permite a criação de um pequeno conflito interno.

Não há certo nem errado, mas o importante é tentar entender a importância de todas as coisas que vivenciamos durante o longo do tempo. É possível desejar ter tudo que temos para sempre, mas a vida não nos permite tal benefício.

Em suma, aproveitar cada momento dando a sua devida importância é primordial. E quando houver a perda, pensemos com força naquilo que nos fez bem. E por fim, iremos entender que uma perda sempre é triste, mas nunca em vão.

domingo, abril 19, 2009

Ponto de Vista

Chegamos a um certo ponto em nossa vida, que concluímos estar perdendo tempo, e talvez tudo isso seja devido à dificuldade que enfrentamos para tomar uma decisão exata do que queremos. Pode até parecer simples, mas não é, pois existem muitas opções a serem exploradas.

Muitas pessoas próximas a nós querem o nosso bem, e por este motivo tentam nos ajudar com suas opiniões, porém, existe um problema: as diferenças. Estas que implicam a dificuldade de entender as necessidades dos outros, tornando qualquer opinião, observação e as críticas recebidas de uma forma não tão agradável quanto esperado.

Sempre é bom saber o que os outros pensam de nós. É importante também opinar, enviar nossa experiência ao próximo, perder tempo conversando sobre o que é ou não é razoável. Discussões sempre podem ser muito agradáveis dentro do seu devido controle. Afinal, crescemos e aprendemos a partir das divergências discutidas e analisadas no nosso dia-a-dia. E toda a conveniência deve ser respeitada, porque uma opinião não pedida não será considerada. Quem fala e opina demais perde seus direitos, mesmo que implicitamente.

O importante é saber falar e ouvir. Entender e aprender. Absorver tudo que pudermos sem interferir no livre arbítrio do próximo, mesmo que às vezes pensemos de forma diferente. Devemos lutar pelo que achamos certo, mas sempre lembrando que os pontos de vista alheios podem não ser os mesmos que os nossos, e a nossa verdade pode não ser a verdade absoluta.

sexta-feira, março 13, 2009

Noção, a falta.

É impressionante como as pessoas conseguem se apegar à coisas fúteis. Talvez por não terem noção do que é realmente importante pra si, ou até mesmo acreditam que essas coisas podem saciar seus desejos duvidosos. Tudo bem desde que não interfira na vida de alguém à sua volta. O problema é que isso geralmente acontece...

Uma forte paixão avassaladora faz com que essas pessoas venham a acreditar que a sua realidade é a realidade de todos, fazendo-os aturar suas aventuras, ilusões e sonhos inúteis por um tempo quase atraente à tendência suicida. E após caras, gestos e expressões faciais nada muda, absolutamente nada. O que resta é a verdade, mas ela é cruel. A verdade é um tapa na cara desta pessoa, que mesmo sendo infinitamente irritante, não a merece. Ela não merece, pois sua alegria está ali, naquele momento.

Um certo descuido, ou talvez falta de atenção das pessoas próximas podem fazer com que nos tornemos pessoas extremamente atordoantes, e talvez continuemos assim pelo resto de nossas vidas. A falta de autocrítica e auto policiamento faz com que sejamos desta forma deplorável.

As criticas são construtivas, e geralmente vêm de pessoas que nos querem bem. Se nos abstermos delas, não teremos nenhuma chance progredir.

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Símbolos

É interessante o que um símbolo pode fazer com um ser humano. Tem um poder imensurável. Muda pessoas, muda famílias, muda ciclos sociais. É difícil entender como isso acontece, talvez uma válvula de escape para os problemas, ou até mesmo um foco, uma meta.

O que é torna tudo isso curioso é o fato que pessoas que são hipócritas conseguem passar uma boa imagem apresentando-se como alguém que tem fé, ou alguém de bem, ou alguém que dá importância ao próximo. Mas suas atitudes são um pouco diferentes das suas palavras.

É muito fácil seguirmos uma doutrina cheia de princípios e dizer que somos pessoas de bem, mas e a prática? Essa é a parte complicada, porque o ser humano tem fortes tendências e condicionamentos que contradizem essas determinações. Como consequência, nos deparamos com pessoas que falam mas não fazem.

Deveríamos, invariavelmente, nos preocuparmos com nossos princípios e com o respeito que as pessoas à nossa volta merecem ao invés de ficarmos falando coisas que às vezes nem entendemos. Porque o que realmente importa é o que fazemos, não o que falamos.

Cada um deve ter sua crença, símbolo, religião ou até mesmo sua própria verdade. Mas que tudo isso seja para o bem próprio e do próximo, porque é triste sermos pessoas que estão de bem consigo mesmas, mas fazendo o mal para alguém que nos gosta.

Talvez seja melhor sermos mais realistas ao invés de acreditarmos em coisas duvidosas que desculpam nossoas atitudes inconsequentes.